quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Voz da Cidade (06/06) e Diário do Vale (06/06)

Os jornais repercutiram a reunião promovida pelo Sindicato dos Bancários com o deputado Alexandre Serfiotis. Em pauta o PL 4330 (Terceirização)







O presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Péricles Nonato, o Cabral, se reuniu na manhã desta quarta-feira (03), com o deputado federal Alexandre Serfiotis (PSD). O encontro, que foi realizado na sede da entidade em Barra Mansa, teve como pauta a proposta de terceirização. Outros pontos polêmicos que afetam os bancários também foram debatidos, entre eles a venda do HSBC que pode ocasionar uma concentração das operações financeiras. A reunião foi acompanhada pelo diretor do sindicato Jones Rachid. Na avaliação de Cabral, a terceirização causará um impacto extremamente negativo aos trabalhadores. – A proposta abre um precedente para a precarização do trabalho. Hoje, no Brasil, os terceirizados enfrentam situações absurdas quando a empresa contratante fecha as portas e desaparece deixando dívidas relacionadas aos direitos trabalhistas – destacou. O presidente disse ainda que a terceirização generalizada coloca em risco as conquistas das categorias ao longo dos anos e possibilita a substituição dos empregados diretamente contratados por terceirizados. “A tendência é de extinção das categorias, redução de salários e de postos de trabalho”. Durante a reunião, Alexandre Serfiotis se posicionou favorável à causa dos trabalhadores. – Quero deixar bem claro que os interesses da classe trabalhadora são as minhas prioridades. Votei favorável ao substitutivo do texto do PL 4330/04, entendendo que num país com 12,7 milhões de terceirizados é necessário garantir a regulamentação jurídica da categoria. Com relação à emenda aglutinativa número 15, que prevê a manutenção da terceirização para atividade fim; a quarteirização dos trabalhadores e a ampliação dos tipos de empresa que podem atuar como terceirizadas votei contrário – explicou Serfiotis. Na avaliação do parlamentar a terceirização ainda vai demandar muita discussão. A proposta está tramitando no Senado Federal. A Casa pode decidir pela manutenção do texto e remeter o projeto direto para sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff; se optar por modificações, a proposta retorna à Câmara para nova votação, sem que haja qualquer alteração no texto e, se rejeita, consequentemente será arquivada.

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