sexta-feira, 15 de maio de 2015

O Deputado Alexandre Serfiotis  poderá clinicar.





Quando começou seu trabalho como deputado o Cardiologista Alexandre Serfiotis estava impedido de atender seus pacientes.
Sabemos o quão dedicado é o médico Alexandre e como é querido por seus pacientes que reclamavam sua falta.
Felizmente, esta situação mudou após uma decisão no Congresso Nacional, conforme notícias abaixo.

TV Hoje Online (07/05/15)

Medicina congressual

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados decidiu que o exercício da medicina de forma privada, gratuitamente ou não, não é incompatível com o mandato de deputado. O questionamento foi feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, motivado pelo deputado Alexandre Serfiotis (PSD-RJ). “Como médico há 16 anos no setor público, me licenciei para assumir o cargo de deputado, mas tenho pacientes que se consultam comigo há mais de dez anos”, disse Serfiotis. Agora, ele pode voltar a realizar seus atendimentos.

PSD Câmara Online (06/05/15)

Comissão de Justiça aprova que deputados atuem também como médicos


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) decidiu que deputados podem desempenhar a carreira médica mesmo durante o exercício do mandato parlamentar. O questionamento (Consulta 2/15) partiu do deputado Alexandre Serfiotis (RJ), que atuou como médico da rede pública de saúde durante 16 anos. “Buscamos a consulta justamente para ter uma segurança jurídica. Sempre atendi como cardiologista e agora que me afastei da rede pública quero continuar esse atendimento, de forma gratuita, mas em consultório privado, para pacientes que estão comigo há oito, dez anos. Entendo que a gratuidade do atendimento não fere a Constituição brasileira em nenhum momento”, explicou. A Constituição proíbe que detentores de cargos públicos acumulem funções. Para o relator da matéria, deputado Indio da Costa (RJ), vice-líder do PSD, seria um retrocesso negar ao parlamentar o exercício da medicina. “Dizer a um médico que ele não poderá exercer sua profissão primária é um atraso do ponto de vista técnico. Ele deixa de acompanhar as inovações que acontecem na área. Além disso, dificulta-se um trabalho social, um serviço à população que sempre fez parte da sua rotina”. O parlamentar lembrou ainda que Serfiotis exercia a medicina antes de ser eleito deputado federal, e que manter as suas atividades é uma questão normal e legal. “O que está sendo pedido não é um aumento, muito menos benefício em relação ao SUS [Sistema Único de Saúde]. Ele consultou o colegiado para poder continuar atendendo de graça. Não podemos é impedir que ele faça seu trabalho.” A medida segue para votação em Plenário.



 

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