Semanas cruciais para o trabalhador brasileiro.
Nas duas últimas semanas o Congresso foi sacudido por votações importantes, manifestações, retirada de plateia, discussões calorosas entre deputados. Mas não era para menos, pois foram votados assuntos como Seguro Desemprego, Pensões, Fator Previdenciário, tudo isso influencia diretamente na vida dos milhões de trabalhadores brasileiros.
Alexandre Serfiotis não se deixou abalar, votou a favor dos trabalhadores.
Diário do Vale (08/05/15)
Deputados comentam sobre clima tenso no Congresso
Os deputados federais Alexandre Serfiotis
(PSD) e Deley de Oliveira (PTB) falaram sobre o clima tenso na Câmara
dos Deputados. Segundo os parlamentares, os ânimos estão exaltados, como
ficou explícito, ontem (06), durante a votação da MP (Medida
Provisória), que estabelece novas regras para o seguro-desemprego,
seguro-defeso e abono salarial. Durante a sessão, deputados da Oposição,
com apoio de dezenas de sindicalistas, fizeram uma manifestação jogando
no plenário cópias de notas de dólares com as fotos da presidente Dilma
Rousseff (PT), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Segundo Serfiotis,
assim como no país, o Congresso está rachado, provocando uma grande
disputa. – Dentro até dos próprios partidos da base estão acontecendo
essas divergências. Ontem (quarta-feira), tivemos uma votação muito
polêmica e difícil, marcada por uma manifestação popular. Foi um exagero
quando jogaram as notas, mas é difícil dizer se esse clima é bom ou
ruim – disse. Na opinião de Serfiotis,
a divergência fortalece a democracia e pode resultar em um Congresso
mais forte. “Um exemplo é que somos aliados da base, mas temos essa
liberdade para votar. Isso fortalece a democracia e faz um Congresso
mais forte. Porque isso é o certo. Os parlamentares não podem abaixar a
cabeça e dizer amém a tudo. Com isso, acredito que podemos ajudar o país
a retomar o crescimento. Não vai ser fácil, mas acredito que isso irá
acontecer”, destacou. Já Deley não tem dúvidas: o clima está muito ruim
no Congresso. O parlamentar afirma que os ânimos estão muito acirrados. –
Há uma disputa ferrenha e não sei se essa é uma imagem boa para se
passar para o país. Entendo que está acontecendo um pouco de excesso e
uma divisão de lado: do bom e do mal. Isso não é bom – afirma. Deley
ainda destaca que, por causa desse clima de disputa, programas urgentes
nas áreas da Saúde e Educação estão ficando em segundo plano. – Temos
temas para discutir mais urgentes do que as eleições de 2018. Entendo
que tudo isso faz parte da vida política, mas já está em excesso. Alguns
parlamentares ainda não desceram do palanque – enfatiza.
PSD Câmra Online (05/05/15)
Emendas do PSD são incorporadas ao texto da MP 664
O relatório da Medida Provisória 664/14 que, entre outras ações,
modifica as regras para concessão de pensão por morte, foi aprovada pela
comissão especial que analisa a matéria. A proposta, aprovada nesta
terça-feira (5), segue para apreciação do Plenário da Câmara e pode ser
pautada ainda esta semana. O relator incorporou ao texto emendas do
deputado Alexandre Serfiotis
(RJ) que estabelece o tempo de contribuição como variável para
determinar a duração do benefício de pensão, bem como a alteração em
relação à idade do viúvo. Parcialmente, foi acatada também a solicitação
de alteração do prazo de carência. “A morte por si só já representa uma
dificuldade para quem fica. Além disso, pessoas com mais de 40 anos
costumam ter desvantagens para se reinserir no mercado de trabalho. Por
isso, considero acertado o ajuste na tabela de idades”, afirmou Serfiotis.
Quadro-Outros Pontos da MP 664De acordo com a nova classificação,
viúvos acima de 44 anos terão direito à pensão vitalícia. Entre 41 e 43
anos, o benefício será concedido durante 20 anos; dos 30 aos 40, 15
anos; de 27 a 29, dez anos; de 21 a 26, seis anos; e até 21, três anos.
Com relação à carência para receber a pensão por morte, o texto reduziu o
prazo de 24 meses, previsto na MP, para 18, além da comprovação de
casamento ou união estável por dois anos. “Apresentamos emenda para
manter a regra atual, ou seja, sem nenhuma carência, até porque não é
possível prever quando uma pessoa vai morrer. A medida é antipática,
ainda mais nessa instabilidade econômica que o país vive. Mas,
infelizmente, essa alteração não foi aprovada no relatório.